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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Planejando e evitando erros

           O planejamento é o início de um trabalho, preestabelecendo metas e diretrizes que poderão nortear ou levar ao sucesso o processo educacional. Por isso, é importante enfatizar um planejamento bem direcionado, orientando o professor em uma sala de aula.
          Planejar, consiste no ato de repensar e rever os percalços, evitando, assim, a repetição de falhas ou erros e ajudará na busca de uma melhoria continua no processo educacional. Um professor envolvido com esse processo, é um professor que planeja.



Carlos Galvão, Djailton e Eugilvam.

domingo, 13 de novembro de 2011

Por que planejar aulas

Em primeiro lugar, é preciso que entendamos o que quer dizer planejar. Tal palavra foi originada a partir da palavra plano que, por sua vez, vem do Latim PLANUS: “achatado, nivelado” e, de uma forma genérica, quer dizer: “levar a cabo um esquema”. Mas, essa é uma palavra relativamente nova, pois, até meados do século XIX inexistia na língua portuguesa. Na verdade,  a ideia de planejamento, por ser tão recente (a palavra), não possui ainda um conceito exato. Numa definição básica, podemos tê-la como “racionalização, organização, ordenação, estruturação". Porém, podemos ir além:
Planejamento é processo de busca de equilíbrio entre meios e fins, entre recursos e objetivos, visando ao melhor funcionamento de empresas, instituições, setores de trabalho, organizações grupais e outras atividades humanas. O ato de planejar é sempre processo de reflexão, de tomada de decisão sobre a ação; processo de previsão de necessidades e racionalização de emprego de meios (materiais) e recursos (humanos) disponíveis, visando à concretização de objetivos, em prazos determinados e etapas definidas, a partir dos resultados das avaliações (PADILHA, 2001, p. 30).

Por muitas vezes na vida nos deparamos com situações que nos exigem planejamento. Embora nem sempre o façamos, planejar é algo de suma importância para quando queremos resultados mais específicos. Ao planejar, clarificamos os objetivos a serem alcançados, de modo a facilitar a avaliação do desenvolvimento do processo:
Planejar, em sentido amplo, é um processo que "visa a dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação, de modo a atingir objetivos antes previstos, pensando e prevendo necessariamente o futuro", mas considerando as condições do presente, as experiências do passado, os aspectos contextuais e os pressupostos filosófico, cultural, econômico e político de quem planeja e com quem se planeja. (idem, 2001, p. 63)

Como dito acima, ao planejar temos sempre que levar em consideração todo o contexto em que ocorrerão as atividades. No caso de planejar aulas, mais claramente, devemos considerar o saber prévio dos discentes e também sua realidade cultural e socioeconômica, sem esquecer os Parâmetros Curriculares Nacionais que estão de acordo com a LDB (Lei nº 9394/96, a qual norteia o processo educacional atualmente), entre outros aspectos. Porém, devemos lembrar que o plano de aula não deve ser estático.
Juan PRAWDA (1990), entende por planejamento o processo antecipado de alocação de recursos para o alcance de fins determinados. A palavra processo traz alusão a algo que se concretiza em diversas fases, exatamente o conjunto dessas fases seria o processo. Assim, não faz sentido pensar que planejamento é algo pronto e acabado, que, uma vez planejado, as ações deverão ocorrer exatamente como no plano. Portanto, deve ser o planejamento, flexível, de modo que, de acordo com as necessidades observadas, possa ser alterado. STEINER (1969) conceitua planejamento como um processo desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de modo mais eficiente e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos [...], pressupondo a necessidade de um processo decisório que ocorrerá antes, durante e depois de sua elaboração e implementação [...].
Para a eficiência do planejamento das aulas, faz-se necessário a sondagem da turma, na qual haverá a aplicação do plano. Nesse momento (durante a sondagem) é que se vai observar o nível de aprendizado dos discentes em relação ao assunto que será abordado; dependendo do assunto, muitas pesquisas serão necessárias, pois o professor deve ter base teórica e material de apoio; outros cuidados ainda devem ser tomados e, para sermos mais objetivas no como planejar aulas, recomendamos “OS 10 MANDAMENTOS DE COMO PLANEJAR UMA AULA”. Em todo caso, o ideal é que seja sempre o plano de aula direcionado à turma, ou seja, sobre determinado assunto, um plano de aula por turma.
Por fim, “o planejamento proporciona ao professor uma linha de raciocínio, que o direciona em suas ações, sendo que a ação docente vai ganhando eficácia na medida em que o professor vai acumulando e enriquecendo experiências ao lidar com situações concretas de ensino, pois, segundo Libâneo (1994, p. 225), “o professor serve, de um lado, dos conhecimentos do processo didático e das metodologias específicas das matérias e, de outro, da sua própria experiência prática”. O docente, a cada nova experiência, vai, assim, criando sua didática e, com isso, enriquecendo sua prática profissional e também ganhando mais segurança, sendo que, agindo dessa forma, o professor acaba usando o seu planejamento como fonte de oportunidade de reflexão e avaliação da sua prática.” (extrato do texto “O PLANEJAMENTO NO CONTEXTO ESCOLAR”)

Grupo: Anderson, Bárbara

POR QUE PLANEJAR O ENSINO?
Na escola, atuando como educadores, temos o dever de introduzir os jovens nos diversos aspectos da vida cultural da sociedade em que vivemos e isso requer ação sistemática, organizada e intencional. Tal compromisso nos leva a questões tais como: o que será definido como conteúdo do ensino de Matemática na 5ª série?; que estratégias usar para o trabalho com o tema ‘imigrações’ no ensino de Geografia no 1º ano?; como se diferencia o estudo de seres vivos no Ensino Fundamental daquele que se realiza no Ensino Médio?; qual a contribuição de cada área no estudo interdisciplinar do tema ‘energia e ambiente’ a ser desenvolvido com as turmas de 2º ano?
As ações do ensino podem ser projetadas, representadas e concebidas antes de sua realização. Através do planejamento, busca-se racionalizar a ação. No cenário educacional, as metas do ensino costumam ser muito generosas, o tempo e os recursos para sua execução, limitados. Nesse sentido, o planejamento busca otimizar a ação docente.
Por outro lado, a prática pedagógica nutre-se de incertezas e imprevisibilidade. Com freqüência, planejamos uma aula e a conduzimos de um modo completamente diferente. Isso acontece porque não é possível prever completamente a reação de nossos alunos às situações de ensino. O problema da imprevisibilidade é ainda maior quando adotamos métodos mais ativos de ensino. Os alunos nos surpreendem com respostas que dão às perguntas que lhes fazemos e, mais ainda, com as perguntas que eles mesmos fazem sobre aquilo que estamos a ensinar. Desse modo, embora possa ser dirigido por idéias e intenções, o resultado do ensino não pode ser previsto ou antecipado antes de sua realização.
Por isso, deve-se entender o planejamento, segundo MORIN (1996, p. 284), como “estratégia” e não como “programa”. O programa consiste numa cadeia de passos prescritos a serem seguidos rigorosamente e em seqüência; a estratégia, ao contrário, é a arte de trabalhar com a incerteza, compondo cenários de ação que podem se modi?car em função de informações, acontecimentos e imprevistos que sobrevenham no curso das ações, em seu conjunto.
O planejamento do ensino é, então, uma espécie de guia da ação, porquanto projeta valores, idéias motoras, princípios sobre os quais se organiza e concebe a ação docente em sala de aula. Sua função é a de orientar e fundamentar escolhas, mesmo que não seja capaz de antecipar todas as decisões que serão tomadas em sala de aula. Coerentes com essa concepção, é comum que uma mesma aula desenvolvida por um professor seja executada de maneiras completamente diferentes nas várias turmas em que ele leciona, sem que ele tenha se descuidado do planejamento de suas aulas. Podemos concluir dizendo que os planos de ensino são transformados e recriados ao longo de sua implementação.
Mas, então, por que “gastar tempo” procurando antecipar algo que terá que ser refeito? A esse respeito, o educador espanhol Gimeno Sacristán afirma:
“Os planos, resumidos como esquemas flexíveis para atuar na prática, proporcionam segurança ao professor/a; assim, abordará com mais confiança os aspectos imediatos e imprevisíveis que lhe são apresentados na ação. O plano prévio é o que permite, paradoxalmente, um marco para a improvisação e criatividade do docente. O plano delimita a prática mas oferece um marco de possibilidades abertas. (1998, p.279)”.
Por outro lado, o planejamento de ensino nos leva a expor e justificar nossas práticas e, assim, a compreender melhor o que fazemos. Feitos de modo mais formal por alguns (com cadernos e anotações), por outros, de maneira mais esquemática, os planos de ensino potencializam a reflexão sobre a prática docente. Essa explicitação nos ajuda a refletir sobre o trabalho que fazemos e permite ainda compartilhá-lo com outros colegas. Segundo SACRISTÁN (1998, p. 201), “um baixo nível de dedicação a uma atividade previsora e reflexiva como é o planejar significará atividade profissional pouco autônoma ou alto nível de dependência”.
O planejamento do ensino, como atividade que prepara, organiza e orienta a ação docente, deve levar em consideração os condicionantes da prática, ou seja, as condições objetivas da escola, dos alunos e do currículo. Por exemplo, a existência ou não de laboratórios ou sala ambiente pode inibir ou favorecer determinadas ações; do mesmo modo, o número de alunos em classe, a heterogeidade dos grupos e o número de aulas que se tem para o tratamento de um tópico do currículo são fatores que precisam ser levados em conta para organizar as atividades de ensino na sala de aula.  

Grupo 4: Adelita e Jaqueliny
O planejamento da ação educativa é ser de suma importância para o atingimento dos objetivos da aula, norteando as ações para que o processo de ensino-aprendizagem para o melhor rendimento do aluno. Apesar disso, existem professores que são negligentes na sua prática educativa, improvisando suas atividades. Em consequência, não conseguem alcançar os objetivos da aula, sendo um deles à formação do aluno como cidadão.
Para Moretto (2007, p.100) “Há, ainda, quem pense que sua experiência como professor seja suficiente para ministrar suas aulas com competência.” Professores com este tipo de pensamento desconhecem a função do planejamento bem como sua importância. Simplesmente estão preocupados em ministrar conteúdos, desconsiderando a realidade e a herança cultural existente em cada comunidade escolar bem como suas necessidades.
Uma situação muito comum em relação à elaboração do plano de aula é que “em muitos casos, os professores copiam ou fazem cópia do plano do ano anterior e o entrega a secretaria da escola, com a sensação de mais uma atividade burocrática” (FUSARI, 2008, p. 45).
O ato de planejar não pode priorizar o lado técnico em detrimento do lado político-social ou vice-versa, ambos são importantes. Por este motivo, devem ser muito bem pensados ao serem formulados visando à transformação da sociedade.
O planejamento não deve ser usado como um regulador das ações humanas e sim um norteador na busca da autonomia, na tomada de decisões, nas resoluções de problemas e na escolhas dos caminhos a serem percorridos partindo do senso comum até atingir as bases científicas.




GRUPO: DJAILTON, CARLOS GALVÃO E EUGILVAN

Por que planejar aulas?


                Cada vez mais a sociedade reclama da falta de tempo o que poderia ser uma resposta para pergunta acima, ou seja, planejar para melhor aproveitamento do tempo. No entanto planejar vai, além disso, pois quando planejamos é mais fácil cumprir metas, executar um trabalho de qualidade e daí alcançar objetivos desejados.
                Na educação é essencial um planejamento prévio, no caso do professor, as aulas a serem lecionadas. Com isso é possível determinar o que se espera dos discentes e até da sociedade em que vivemos. "O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes" - PETER DRUCKER. Ou seja, decidimos hoje o que queremos para o amanhã.
                E para isso o docente pode buscar primeiramente um norte nos Parâmetros Curriculares Nacionais, nas leis de diretrizes e base da educação entre outras fontes.  Sem perder o foco no que os estudantes já conhecem, pois afinal todo esse preparo é para eles.
                Portanto planejar é a condição básica para o sucesso de qualquer trabalho que busque a melhoria da qualidade.